A nova edição do manual da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, CID-11, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que será lançada este ano, já contempla a dependência dos videojogos como uma doença do foro mental. Após uma monitorização deste transtorno feita ao longo de dez anos, a OMS decidiu que o vício do jogo pode ser considerado um problema de saúde mental.

Segundo a Reuters, embora ainda não tenha sido lançada a definição final, sabe-se que este se caracteriza por um padrão de comportamento de jogo “contínuo ou recorrente”, no qual o jogador não consegue controlar, por exemplo, o início, a frequência, a intensidade, a duração e o contexto em que joga. Richard Graham, especialista em vícios em tecnologia no Hospital Nightingale em Londres reconhece os benefícios da decisão. “É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados.

A decisão coloca (esse distúrbio) no mapa como algo a ser levado a sério”. Isolam-se da família e dos amigos, deixam de fazer atividades que eram habituais, têm problemas de sono e com a alimentação, passam a ter pior rendimento escolar. Estes são alguns sinais de alarme entre os dependentes de videojogos.

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