Resenha | A Grande Muralha

Passada no século XV, o longa traz a história de William (Matt Damon) e Tavor (Pedro Pascal), dois europeus expatriados que estão em uma jornada em busca do pó negro (pólvora), que prometia transformar o ar em fogo, garantindo sucesso em qualquer batalha.

Após um ataque de uma criatura estranha, os amigos se deparam, acidentalmente, com a Grande Muralha.

Após serem encontrados e feitos prisioneiros, William e Tavor percebem que os Chineses estão se preparando para um ataque futuro. Sensibilizados com a situação chinesa, eles se encontram na dúvida entre lutar ao lado de seus aprisionadores ou fugir com o pó negro, que seria a missão inicial. Os dois precisam decidir o que vale a pena lutar.

A produtora Legendary Pictures, há aproximadamente um ano,  foi comprada por um conglomerado chinês, trazendo a tona a ambição dos chineses em adentrar o mercado audiovisual, assim como o interesse dos americanos em ocupar as restritas telonas do cinema chinês. De fato, A Grande Muralha é fruto desse processo.

Suas cenas grandiosas e repletas de efeitos especiais, assim como as mais intimistas, demonstram o talento do Zhang Yimou, o diretor da trama.

A construção de 8.851 quilômetros de extensão, levantada durante mais de 1.700 anos e eleita uma das sete maravilhas do mundo em 2007, até hoje vem atraindo muito público, seja em Huairou ou nas telonas.

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