A história se inicia quando Mauí, um semideus, rouba o coração de Te Fiti, a deusa que criou a vida, espalhando assim, escuridão e destruição por todo o mundo. Mas a personagem não consegue ficar com o coração da deusa, uma vez que Te Ka, um monstro, o surpreende fazendo com que o precioso coração caia no mar e fique perdido por muitos séculos.
Mil anos depois, Moana é uma jovem que nasce e cresce numa aldeia onde seu pai é chefe. Desde muito nova se sente atraída pelo mar, e com isso, surge nela um grande desejo de navegar além dos recifes e descobrir o que a esperava por lá.
Mas seu pai insiste em proibi-la de se aproximar do mar, alegando ser muito perigoso e que todos que foram jamais voltaram. Através de sua avó, Moana descobre que o passado de seu povo era viajar pelo mar em busca de novas terras, mas que tudo se acabara depois do sumiço do coração de Te Fiti.
Acreditando ter sido escolhida pelo mar para a missão de restaurar o coração perdido, Moana parte em busca de Maui e Te Fiti, para resolver o problema.
No inicio do longa, Moana é retratada como uma criança não compreendida, uma vez que é ensinada, e por vezes, obrigada, a dar continuidade aos negócios da família, no caso, a administração da sua tribo, já que seu pai era o chefe no momento. Em algumas cenas e até em uma das primeiras músicas da trilha sonora, a frase “É o seu lugar” é usada repetidamente para fazê-la entender que seu destino era aquele, e não havia nada que ela pudesse fazer para muda-lo.
A animação apresenta um bom roteiro, foge dos antigos clichês para se enquadrar no mais novo estilo da Disney, muito bem demonstrado em filmes como Frozen e Mulan. Sem príncipes encantados, as novas ‘princesas’ são agora independentes e, por vezes, mais fortes e destemidas que as personagens masculinas contracenantes.
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