Escrito por Max Botkin e Kerry Williamson, o filme conta a história de gêmeas sétuplas idênticas que lutam para se manter escondidas em um mundo superpovoado onde, sob a política do “filho único”, ter irmãos é ilegal.

Dirigido por Tommy Wirkola, o longa começa com o nascimento das sétuplas e a morte de sua mãe. A partir daí, seu avô luta para mantê-las vivas e escondidas da polícia. Batizadas com os nomes de cada dia da semana, para não revelar a existência das sete irmãs, ele cria uma única identidade, a Karen Settman (Noomi Rapace), e cada uma a encarna no dia de seu nome.

A trama se desenrola a partir de um atraso anormal de Segunda, o que desencadeia uma série de problemas.

A história que leva o filme adiante é muito diferente e original, embora se baseie no ambiente “mundo pré apocalítico” muito utilizado. A ideia de ilustrar o planeta do futuro, vivendo uma realidade de 2073, traz consigo uma série de equipamentos tecnológicos, presentes em outros filmes e seriados com o mesmo propósito.

 

Um ponto importante de destacar é a divisão de personalidades entre as sete irmãs. Neste momento, percebemos um uso abusivo de clichês. Temos a irmã nerd e super inteligente, a irmã desleixada, a irmã no estilo  rock’in roll, a irmã certinha e comprometida com horários e assim por diante.

Um personagem importante, porém mal apresentado foi um agente da alocação de irmãos (Willem Dafoe). Ele aparece brevemente no início do longa, mas acaba sendo um dos principais para salvar a vidas das irmãs.

O longa foge da ideia romancista de “dar tudo certo no final” ou do “final feliz”, uma vez que durante o desenvolvimento do longa, já se pode perceber que o final não será tão feliz quando pudera imaginar no início.

De forma geral, o filme tem seus momentos divertidos e traz uma ideia bastante coerente, embora se apoie em um tema muito comum. Trata-se assim de uma boa distração para um dia qualquer.

Confira o trailer:

O post Resenha | Onde está Segunda? (Original Netflix) apareceu primeiro em Entreter-se.