Quando o assunto envolve o presidente Donald Trump, dificilmente poderá ser uma coisa agradável. Desta feita, o alvo é a tecnológica Kaspersky. O chefe de Estado norte-americano assinou, esta quarta-feira, uma lei que proíbe o recurso a qualquer produto desenvolvido pelos russos nas instituições governamentais, nomeadamente os anti-virus desenhados pela Kaspersky Lab. A Kaspersky está sob forte pressão mediática pelas suspeitas de que está envolvida na interferência russa nas eleições que levaram o empresário até à Casa Branca.

De acordo com o Wall Street Journal, além da “guerra fria política” que a empresa se encontra, materiais confidenciais da NSA (Agência de Segurança Nacional) foram supostamente roubados por um software antivírus da Kaspersky. Além dos detalhes sensíveis sobre a segurança, o WSJ nota que os documentos também mostram como os EUA invadem redes estrangeiras e até os códigos computacionais usados para explorar e invadir.

Agora, a nova lei assinada por Trump exige que a administração do presidente remova os softwares da Kaspersky num máximo de 90 dias — tanto em redes civis quanto redes militares.

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